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Dia 15 de maio, terça-feira

Será votada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro proposta para que policiais militares da reversa voltem à ativa. O projeto tem como foco a permissão de que prefeituras contratem estes policiais militares para atuarem no reforço da segurança das cidades. Seriam realizados convênios entre as prefeituras e as corporações. 

Para a autora do projeto, deputada estadual Zeidan (PT), o tema é urgente pois “a intervenção federal não conteve a onda de violência e a necessidade de aumentar o policiamento nas cidades é mais do que urgente”. 

Vale destacar que, mesmo que o projeto seja aprovado, caberá ao militar aceitar ou não o trabalho. O projeto permite que voltem ao serviço soldados e cabos com até 52 anos, sargentos e subtenentes com até 56 anos e oficiais até o posto de capitão com 62 anos.

O Bairro da Pavuna, no Rio de Janeiro, é mais um que vem sofrendo diariamente com a violência, comércio ilegal e transporte irregular. A desordem urbana tomou conta do bairro e a ausência do poder público fortaleceu sobretudo a chegada e o fortalecimento de milícias. A Polícia Civil assumiu que tem dificuldades em investigar os crimes nesse bairro.

Foi descoberta plantação de maconha na favela da Rocinha. A Polícia Civil já tinha conhecimento desde o ano passado. O cultivo fica numa área de mata na parte alta da favela. Os policiais, no entanto, afirmam que a maconha produzida na favela é para uso interno e não para comercialização. A Rocinha vive em permanente guerra desde setembro de 2017, quando se iniciou o confronto de facções rivais de traficantes.

Policiais civis se manifestaram sobre a proposta de estabelecimento de horas extras e dizem que só aceitam a proposta depois que tiverem todas as dívidas quitadas referentes ao Regime Adicional de Serviço (RAS). 

Subtenente do Exército foi baleado em tentativa de assalto no bairro do Rocha. Ele foi rendido por bandidos enquanto dirigia. Ele foi encontrado ferido por policiais do terceiro Batalhão de Polícia Militar e levado para o hospital. 

O secretário de Segurança, general Richard Nunes, disse que está reorientando estratégia de investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Vários protestos marcaram os dois meses do assassinato. Os manifestantes cobraram justiça. O deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ) criticou o trabalho da polícia. A Justiça ordenou a transferência do miliciano Orlando de Araújo, citado no caso, do complexo de Bangu para um presídio federal. 

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que um grupo especial vai monitorar as ações das milícias, mas que será muito difícil controlar a influência delas nas eleições.

Uma agência bancária foi explodida num bairro da Zona Sul do Rio. O crime de explosão de agências bancárias e caixas eletrônicos tem sido recorrente nas últimas semanas. 

O aplicativo Fogo Cruzado registrou que, em 2018, a cidade do Rio de Janeiro sofreu 1.751 tiroteios com 222 mortos e 282 feridos.

Até amanhã,

Equipe do Olerj