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Dia 16 de março, sexta-feira

Ontem (15) o estado do Rio entrou em profundo clima de tristeza com o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes. 

Pela manhã, houve uma sessão especial na Câmara Municipal do Rio. A bancada do Psol solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a instalação de uma comissão externa para acompanhar a apuração do crime. Rodrigo Maia aprovou a criação do colegiado. 

Segundo as primeiras investigações, o carro em que estava Marielle foi seguido por 4 km e os tiros foram disparados a 2 metros de distância. 

O presidente Michel Temer se pronunciou e designou o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para acompanhar as investigações de forma direta. O ministro colocou a Polícia Federal à disposição do interventor na segurança pública, general Walter Braga Netto. 

Na mesma noite em que a vereadora foi assassinada, outros quatro cariocas também o foram. 

Não temos dúvida de que o Rio de Janeiro na noite de quarta desceu um pouco mais abaixo do fundo do poço. 

Uma multidão tomou conta da Praça da Cinelândia durante o velório de Marielle e de Anderson. E uma vigília reuniu 50 mil pessoas em frente à Assembleia Legislativa lembrando a história da vereadora e pedindo paz ao estado. 

Especialistas e pesquisadores em segurança avaliam que o assassinato da vereadora foi uma forte provocação e uma afronta à intervenção federal na segurança pública do estado do Rio. 

O ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, veio cedo para o Rio acompanhar a situação. 

O interventor fez um pronunciamento por escrito lamentando a execução da vereadora e se comprometeu a aprofundar a investigação. 

Hoje (16) a intervenção federal na segurança pública completa um mês e, sem dúvida, a repercussão das mortes de Marielle e Anderson é o que marca as discussões em torno do tema.

Até segunda-feira,

Equipe do Olerj