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Dia 19 de março, segunda-feira

No final de semana (17 e 18), a pauta sobre intervenção foi diretamente ligada à execução da vereadora Marielle Franco. 

Grupos querendo desqualificar a vereadora espalharam dezenas de notícias falsas em redes sociais sobre o passado dela. O que marcou fortemente foi a declaração da desembargadora Marília Castro Neves, de que Marielle estava engajada com bandidos e que foi eleita pelo Comando Vermelho. O Psol e a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Rio de Janeiro (OAB-RJ) dizem que vão entrar com representação no Conselho Nacional de Justiça contra as afirmações da magistrada. O Ministério Público do Rio não quis se posicionar, alegando que a desembargadora possui foro especial. Na Maré, houve grande manifestação lembrando as lutas da vereadora. 

Na sexta-feira (16), quando a intervenção completou um mês, o debate era sobre o plano e o planejamento. Com mais de um mês de intervenção, os objetivos ainda não foram informados.

O governo federal, por meio dos ministérios do Planejamento e da Segurança Pública, ainda não sabe quanto terá de recursos para a intervenção e como irão financiá-la.

 De sexta (16) até ontem à noite (18), a intervenção concentrou suas ações na comunidade de Vila Kennedy. 

Tiroteios e assassinatos seguem seu ritmo, mesmo com a intervenção, o que deixa a população do estado muito preocupada. 

O Complexo do Alemão teve forte tiroteio na sexta (16), com quatro mortes, e amanheceu ontem (18) com novo fogo cruzado e a base da UPP sendo atacada. Para tristeza de todos, um dos mortos na sexta foi uma criança de apenas um ano atingida por uma bala na cabeça. A situação no Complexo do Alemão vai precisar de muita atenção nesta semana.

No final da tarde de domingo (18), o presidente Michel Temer reuniu ministros no Palácio do Alvorada para debater a questão do orçamento da intervenção e do Ministério da Segurança Pública. 

 Até amanhã,

Equipe do Olerj