Seu browser não tem suporte a javascript!

Dia 22 de março, quinta-feira

Ontem (21), o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) foi inspecionado pela intervenção. O objetivo foi conhecer a estrutura física e pessoal da unidade. 

A inspeção foi comandada pelo general Mauro Sinott, chefe de gabinete da intervenção. O BOPE, que é considerado o batalhão da Elite da Polícia Militar fluminense, foi a segunda unidade a ser inspecionada pela intervenção. Semana passada a inspeção foi no 14º batalhão, em Bangu. 

Uma das ações mais fortes neste momento na intervenção são as operações nas rodovias BR-101 e RJ-104 e na Avenida Brasil. Assim a intervenção vai deixando sua concentração na Vila Kennedy e avançando pela cidade do Rio e por todo estado. 

Num movimento de apoio à intervenção, empresas doaram 100 fuzis modelo T4 durante cerimônia realizada no Forte de Copacabana, com a presença do general e interventor Walter Braga Netto.

Sobre o Caso Marielle Franco, foi anunciado que cinco das onze câmeras da Prefeitura que estavam no caminho percorrido pelo carro em que a vereadora foi assassinada estavam desligadas. 

A Polícia segue fazendo silêncio sobre as investigações. As equipes da Divisão de Homicídios optaram por não divulgar os depoimentos que estão sendo tomados.

Ontem o Papa Francisco ligou para a mãe de Marielle para prestar solidariedade à família. O fato foi considerado marcante e especial por todos.

Em relação ao financiamento da intervenção, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que não sabe ainda de onde sairão as fontes de recursos. Afirmou que a decisão será tomada nos próximos dias e que o governo pode retirar recursos de outros ministérios.

O presidente Michel Temer esteve no Rio e garantiu que a chegada de R$ 1 bilhão para a intervenção será no máximo em três dias. Ele confirmou que o trabalho na Vila Kennedy foi um “laboratório” para o início da intervenção federal. Temer afirmou ainda que confia na intervenção e que “vê tendência de queda” na criminalidade. 

Ontem mais uma vez ocorreu tiroteio na Rocinha, deixando um PM e um morador mortos. O medo tomou conta da região que começa na PUC e vai até a Lagoa-Barra.

 Até amanhã,

Equipe do Olerj