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Dia 23 de março, sexta-feira

A intervenção vai perdendo aos poucos o interesse da população, blogs e jornais. Cada dia menos informações e menos notícias são divulgadas na imprensa e nas mídias sociais. Com 34 dias da intervenção, ainda não se pode perceber ações concretas. A falta de recursos e de diagnóstico atrasou o início de fato das ações fundamentais que a população espera para combater a violência, mas considera-se fundamental manter o debate presente na sociedade. 

Estudo publicado pelo portal G1 ontem mostrou um crescimento de homicídios em 2017 em comparação com 2016. O Brasil teve, no ano passado, 59.103 vítimas assassinadas. Uma vítima a cada nove minutos. 

Segundo o levantamento, em 2016, doze estados apresentaram crescimento das taxas de homicídios. Entre os dez mais violentos em 2017, nove estão no Norte e no Nordeste. Veja as taxas de homicídio por 100 mil habitantes:

 Rio Grande do Norte - 64

Acre - 63,9

Pernambuco - 57,3

Ceará - 56,9

Alagoas - 52,6

Sergipe - 51,7

Para - 48,3

Bahia - 41,2 

Amapá - 39,9

Espírito Santo - 39,9

O estado do Rio de Janeiro teve 31,9 por 100 mil habitantes. A média no Brasil foi de 26,8. O resultado fluminense ficou pior que a média nacional, com uma pequena alta de 0,6% em relação a 2016. O Rio vive uma intervenção federal na segurança pública, mas não está entre dos 10 estados mais violentos. A intervenção se deu pelo desmonte do sistema de segurança no estado. 

Na cidade de Cabo Frio, Região dos Lagos, mais um policial foi morto. O cabo Luciano Coelho foi vítima de um disparo ao tentar impedir um assalto.  

As investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco continuam em sigilo. Ontem o Laboratório de Estudos e Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo traçou um caminho do conjunto de notícias falsas sobre a vereadora. Chegou-se a 360 mil compartilhamentos apenas no Facebook. A pedido da família, a Justiça mandou retirar das redes sociais vídeos ofensivos à vereadora. 

A verba federal de R$ 1 bilhão para investir na segurança pública será via medida provisória. Ontem o governador Luiz Fernando Pezão pediu que o recurso fique com o Exército, para evitar burocracia e dar mais rapidez à aplicação do dinheiro. Ficou acertado que esse recurso não poderá ser usado para pagar salários e bônus atrasados nem dívidas com fornecedores. 

Ontem (22), o estado viveu problemas em relação a fortes chuvas que atingiram as cidades e as comunidades mais pobres.

Até segunda,

Equipe do Olerj