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Dia 25 de junho, segunda-feira

Aumento de mortes

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Luís Cláudio Laviano, afirmou, após ser entrevistado pelo O Globo, que a redução de mortes por intervenção policial ou bala perdida só será possível se cessarem a entrada de armamentos, como fuzis, no País. Garantiu, também, que a PM já fez esforços para mudança de cenário. “Nós já tivemos várias iniciativas, várias ações para tentar. Nós realizamos alterações nos nossos horários de operações, buscamos alternativas nas nossas ações policiais, mas infelizmente essas pessoas insistem”.

Ainda de acordo com O Globo, entre março e maio de 2018, foram registradas 352 mortes por intervenção policial no Rio de Janeiro, o que significa um aumento de 17,3% em relação ao índice do mesmo período do ano passado.

Fonte: O Globo (23/06)

 

Tiroteio no Leme

Após conflito entre facções criminosas no último sábado (22), dois homens foram feridos – um não resistiu aos ferimentos e, o outro, foi levado ao Hospital Miguel Couto, por onde passou por cirurgia.

O tiroteio, que aconteceu poucos dias após a grande operação que envolveu cerca de 1.800 militares e encontrou armamentos em um bunker inativo, durou poucos minutos e começou por volta das 7h30, de acordo com relatos de moradores.

                                                                          Fonte: O Globo (23/06), G1 (24/06) e O Dia (24/06)

 

Mortes violentas

Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) indicaram aumento de mortes violentas e redução nos indicadores relacionados à produtividade e eficiência policial.

Foram contratados 32 mil homens das Forças Armadas para 18 operações integradas com policiais estaduais, mas a produtividade não aumentou proporcionalmente – prisões em flagrante, cumprimento de mandados de prisão e apreensões de armamentos reduziram, se comparado ao mesmo período do ano passado. Em contrapartida, homicídios e mortes provocadas pela intervenção aumentaram.

                                                                                                                     Fonte: O Globo (23/06)

Assassinatos de Marielle

Na última sexta (22), completaram cem dias da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Internautas, entre eles famosos como a atriz Leandra Leal e o deputado estadual Marcelo Freixo, cobraram soluções para o caso em suas redes sociais.

A professora de Direito, Luciana Boiteux, ainda direcionou uma mensagem ao chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. “Rivaldo Barbosa e sua equipe ainda não responderam a nenhum dos requerimentos de informação e ofícios enviados pela Comissão Externa que acompanha as investigações sobre o brutal assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes”.

                                                                                                                    Fonte: O Globo (22/06)

 

Funcionamento do VLT

Um tiroteio na manhã desta segunda-feira (25), no Morro da Providência, Zona Portuária do Rio, fechou 12 estações do VLT, entre a Rodoviária Novo Rio e o Boulevard Olímpico. Segundo dados do aplicativo “Onde Tem Tiroteio”, os disparos começaram a ser escutados às 05h25 e tiveram curta duração.

                                                                                                          Fonte: O Globo e Extra (25/06)

 

Venda de balões

O Comando da Polícia Ambiental da PM (Cpam) organizou uma operação, no último domingo (24), para reprimir a venda, transporte e liberação de balões no estado do Rio de Janeiro, principalmente na Região Metropolitana. Foram apreendidos, até então, dez balões, fogos de artifício, bandeiras, maçaricos, rojões e outros itens. A ação foi feita com o objetivo de evitar incêndios em florestas e áreas urbanas.

                                                                                                                             Fonte: Extra (24/06)

 

Cidade mais violenta

De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que analisou 309 cidades do Brasil, Queimados, região do Rio de Janeiro, é a cidade com maior índice de violência do País, com a taxa de homicídio de 134,9. De 453 vítimas de letalidade violenta, 423 foram de assassinatos.

A prefeitura, ao ser informada dos dados, afirmou que "os dados analisados pelo Ipea são de 2016. Desde então, a taxa de homicídios reduziu em quase 40%”.

                                                                                                                           Fonte: O Dia (24/06)

 

Operação na Maré

A entidade Redes da Maré, que atua em busca da qualidade de vida e garantia de direitos da população do Complexo da Maré, verificou mais de cem marcas de tiros no chão das favelas da Zona Norte do Rio, após a ação da Polícia Civil, na última quarta-feira, que deixou sete mortos, entre eles o estudante Marcos Vinícius da Silva, de 14 anos.

O diretor da ONG, Edson Diniz, disse que, provavelmente, os tiros foram dados a partir de um helicóptero usado pela equipe policial. “Certamente foram tiros do helicóptero, já que caveirão não atira para baixo. Não houve inteligência nessa operação, pelo contrário. Se a intervenção vinha para mudar alguma coisa, não mudou. Foi uso desproporcional de força. Quando há uma criança morta, percebe-se que não houve planejamento”.

                                                                                                                     Fonte: O Dia (23/06)

 

Pré-candidatos

Para sete pré-candidatos ao governo do Rio, que participaram de sabatinas do UOL, Folha de São Paulo e SBT, realizadas no início do mês de junho, não há consentimento em manter o decreto de intervenção federal no estado do Rio, apesar da sugestão do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, de prolongar a intervenção.

Além disso, também durante as sabatinas, os pré-candidatos questionaram o caminho do programa, além de afirmarem que há uma falta de planejamento na política das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que, antes, eram usadas para estimular e fomentar campanhas eleitorais.

                                                                                                            Fonte: UOL Notícias (24/06)