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Dia 26 de julho, quinta-feira

Congresso aguarda fim da intervenção no RJ

Apesar de suspensas a discussão e a votação de todas as Propostas de Emenda à Constituição (PEC) enquanto durar a intervenção federal no Rio de Janeiro, os senadores continuaram apresentando essas proposições nesse período. Uma delas legitima no texto constitucional a prisão em segunda instância, acaba com a competência da Câmara dos Deputados e do Senado de deliberar sobre a manutenção da prisão em flagrante de parlamentar e de sustar o andamento de processos contra parlamentares por crimes ocorridos após a diplomação (PEC 13/2018).

Outras PECs apresentadas no período tratam de assuntos como a atribuição da Mesa para manter a ordem e a disciplina nas dependências da Câmara e do Senado (PEC 5/2018); mudanças nas regras de perda da nacionalidade brasileira (PEC 6/2018); inclusão dos servidores dos ex-territórios do Amapá, Roraima e Rondônia na folha de pagamento federal (PEC 7/2018); e competência para legislar sobre matéria financeira, cambial e monetária (PEC 8/2018).

Também foram recebidas propostas proibindo partidos vitoriosos em duas eleições consecutivas para cargo executivo de registrarem candidatos na terceira eleição para o mesmo cargo (PEC 9/2018); fixando percentual da receita corrente líquida destinado ao esporte (PEC 10/2018); elevando para 70 anos a idade máxima para nomeação de ministros do Judiciário (PEC 11/2018); e garantindo aos órgãos da administração pública a utilização dos recursos provenientes de captação própria (PEC 12/2018).

                                                                               Fonte: Especial Agência Senado (25/07, às 14h21)

Brasil não tem política nacional de segurança pública', diz Raul Jungmann

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nessa quarta-feira (25) que o Brasil carece de uma política nacional de segurança pública, que o sistema penitenciário é um dos maiores problemas da violência e que o Rio de Janeiro vive uma 'metástase', com o domínio do crime organizado. As declarações foram dadas no segundo debate do 'Fórum Estadão - A Reconstrução do Brasil', realizado em São Paulo, que tratou de alternativas para a segurança pública no País. Além do ministro, participaram o ex-secretário nacional de Segurança Pública José Vicente da Silva Filho e o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.

                                                                                        Fonte: O Estado de S.Paulo (25/07, às 12h57)

Relatório aponta aumento de tiroteios 

A Comissão Popular da Verdade (CPV) lançou nessa quarta-feira (25) um relatório apontando o aumento da violência nas favelas e periferias depois de decretada a intervenção federal no Rio de Janeiro. O documento compila informações levantadas por aplicativos, como o Fogo Cruzado, e por entidades, como o Observatório da Intervenção.

De fevereiro a junho deste ano, os episódios de tiroteios na região metropolitana chegaram a 4.005, 37% a mais do que os cinco meses anteriores, quando foram registrados pelo aplicativo colaborativo Fogo Cruzado 2.924 eventos, e 60% a mais que no mesmo período de 2017, que teve 2.503 registros. Esses tiroteios deixaram 637 mortos e 526 feridos.

                                                                                                                  Fonte: EBC (25/07, às 17:25)

Rio contabiliza 62 policiais militares mortos este ano

Sobe para 62 o número de policiais militares mortos desde o início do ano no Rio de Janeiro. A vítima mais recente é o soldado Jorge Lucas da Silva Torquato de Araújo, de 23 anos, que morreu durante operação na tarde desta quarta-feira (25) na Comunidade da Palmeirinha, em Honório Gurgel, zona norte do Rio.

O militar ficou ferido e foi levado às pressas para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu aos tiros disparados de fuzil quando vários homens armados atiraram contra a equipe em que o policial estava. De acordo com a PM, dois criminosos também ficaram feridos no tiroteio e acabaram morrendo.

                                                                                                                                 Fonte: EBC (26/07)

Operação na Rocinha, no Rio, entra hoje no segundo dia

A Polícia Militar e as Forças Armadas prosseguem hoje (26) com uma operação na Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ação foi iniciada na manhã de ontem por equipes do Comando de Operações Especiais, na Rocinha e no Vidigal. Também participam agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), unidade que coordena uma ocupação permanente na Rocinha desde setembro de 2012.

As tropas foram acionadas ontem à tarde para dar apoio à Polícia Militar e cercar a favela. Houve confrontos durante a ação, mas não há informações sobre presos ou feridos.

                                                                                                                     Fonte: EBC 26/07, às 8h17