Seu browser não tem suporte a javascript!

Dia 30 de abril, segunda-feira

Na última sexta-feira (27), os oficiais da Polícia Militar divulgaram a seguinte nota: 

“Para recompor parte de seu efetivo, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, por determinação da Secretaria de Estado de Segurança, adotou cinco medidas práticas que possibilitarão uma melhoria significativa do policiamento preventivo.

1- Retorno de policiais cedidos a outros órgãos públicos, seguindo critério da racionalidade administrativa. No Diário Oficial desta quinta-feira (26/04), foi publicado o retorno 120 de policiais militares, que reforçarão emergencialmente três unidades operacionais: 7º BPM (São Gonçalo), 9º BPM (Rocha Miranda) e 20º BPM (Mesquita/Nova Iguaçu).

2- Realinhamento das UPPs. Policiais lotados nas Unidades de Polícia Pacificadora que desempenham funções administrativas serão realocados para o policiamento operacional nas unidades com maior demanda.

3- Reavaliação médica. Dos 44.118 policias militares na ativa, 26.227 estão aptos a desempenhar funções operacionais e 8.014 encontram-se afastados das ruas. Do grupo afastado das ruas, 5.823 trabalham internamente e 2.191 estão de licença médica. Esses 8.014 policiais serão reavaliados por meio de um mutirão de médicos da Polícia Militar com reforço de profissionais de saúde do Exército Brasileiro.

4- Pagamento do RAS (Regime Adicional de Serviço). O retorno do pagamento do RAS, anunciado pelo governador Luiz Fernando Pezão, representará um reforço substancial no policiamento ostensivo em todo o estado. Serão mais mil policiais militares todos os dias nas ruas, pois trabalharão em dias de folga.

5- Fluxo de admissão. Com sinal verde do governador Luiz Fernando Pezão, que garantiu a recomposição do efetivo que entrou para a inatividade durante o período da crise, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) voltará a formar novos policiais. Dos aprovados no concurso de 2014, 1.803 começam a fazer o curso de formação no CFAP”.

Também na sexta, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que as mudanças na UPP são o fim de um ciclo e que parte delas não cumpriu seu papel. 

A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro prometeu manter ações sociais. 

As novas 265 viaturas da PM começaram a operar. Especialistas criticaram a opção do tipo de automóvel adquirido pois asseguram que gera insegurança para os ocupantes do banco da frente. 

O presidente Michel Temer comemorou, em suas redes sociais, os resultados da intervenção. Entretanto, os crimes contra a vida tiveram uma piora depois da intervenção, bem como assaltos em rua e roubos de veículos.

Na noite de sexta, duas crianças foram baleadas em um confronto entre policiais e bandidos no Morro do Quieto na região do Engenho Novo.

Um bandido fugindo da polícia quebrou as duas pernas ao pular de um viaduto em Cascadura. Um policial reformado foi baleado ao fugir de um assalto na Villa da Penha.  Ele fugiu de uma tentativa de assalto. Na região do Méier, oito bandidos fortemente armados roubaram um carro e fizeram um arrastão.

Em Niterói, instalou-se uma crise de gestão nos Conselhos Tutelares que tem como missão zelar pela segurança de crianças e adolescentes. Mais de 300 crianças e adolescentes estão numa fila de espera e falta estrutura mínima para o desenvolvimento das atividades. O Ministério Público acusa o prefeito de possível improbidade.

O final de semana no Rio foi difícil para o carioca e para o fluminense. Em Angra dos Reis, moradores bloquearam a BR-101 com dois corpos num confronto com a polícia. 

Uma chacina em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, deixou cinco mortos. Dois PMs foram mortos, sendo um sargento na comunidade do Bateau Mouche. Ele pertencia ao batalhão de Jacarepaguá. Um homem suspeito de matá-lo foi preso. O outro PM morreu em Iguabinha, região dos Lagos. O cabo foi assassinado depois de ser sequestrado. O número de policiais mortos em 2018 chegou a 40.

Até quarta, 

Equipe do Olerj