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Dia 4 de junho, segunda-feira

Na sexta-feira (1), o bairro do Catumbi, na cidade do Rio de Janeiro, teve tiroteio intenso. O confronto deixou a população apavorada e disparos atingiram residências. A Polícia Militar explicou que foi um confronto entre facções rivais do tráfico no Morro da Coroa. 

Segundo relatório publicado pelo laboratório de dados Fogo Cruzado, os tiroteios em maio tiveram um aumento de 87% na região metropolitana do Rio, em relação a 2017. Em 2018, foram 890 casos contra 476 de 2017. As cidades com maior número de tiroteios foram: Rio de Janeiro, 540; São Gonçalo, 99; Belford Roxo, 56; Niterói, 48; Duque de Caxias, 28. 

Por outro lado, os dados também mostram uma redução de 19% do número de mortos em decorrência de armas de fogo. A Secretaria de Segurança Pública, no entanto, considera os dados frágeis e sem fontes oficiais, mas aceita a ideia de que o estudo aponta ações para seu planejamento estratégico.

Na cidade Alta, Rio de Janeiro teve um Terreiro de Candomblé destruído por traficantes. A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa foi acionada e relatou que bandidos percorrem as favelas com fuzis perseguindo os terreiros de umbanda e candomblé. 

O tráfico também continuou agindo nos conjuntos do Minha Casa, Minha Vida e mandou derrubar muro e portão do condomínio Rio do Ouro 2 na Pavuna, Zona Norte do Rio. Em uma semana, foi a segunda grave agressão do tráfico em relação aos conjuntos habitacionais da Minha Casa, Minha Vida.

Um violento conflito entre polícia e os traficantes no Morro da Providência interditou o Túnel João Ricardo por três horas. A Unidade Polícia Pacificadora (UPP) da Providência precisou acionar o Batalhão de Operações Especiais (BOPE). A luz do morro chegou a ser desligada tamanha a força do confronto.

Em Niterói, jornaleiros são coagidos a venderem contrabando. Grupos armados estão obrigando que banca de jornais vendam cigarros contrabandeados. Em 30 dias, doze bancas de jornal foram violadas em ruas do Centro, Icaraí e Itaipu. Os contrabandistas chegam armados impondo a venda de material contrabandeado. 

A 77ª Delegacia de Polícia está investigando uma série de ocorrências. No Meier, um homem foi morto dentro da sua garagem enquanto se refugiava de um assalto. Os bandidos invadiram o prédio e atiraram contra o homem. 

O Disque-Denúncia iniciou campanha pedindo informações sobre um policial militar reformado que ficou internado cinco dias, mas não resistiu aos ferimentos. A recompensa por informações ficou em R$ 5 mil. Segundo dados da Divisão de Homicídios, o estado do Rio teve uma chacina a cada seis dias em 2017. 

Um levantamento sobre chacinas foi feito pelo jornal O Extra usando a base de dados do Instituto de Segurança Pública. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso a Informações. Em 2017, foram 59 chacinas registradas em delegacias. Das 59 chacinas em 2017, 22 foram na Baixada Fluminense (37%), 15 na cidade do Rio de Janeiro, 14 no interior do estado e oito na Grande Niterói.

Uma informação positiva foi o trabalho da polícia que desestruturou duas quadrilhas de roubos de cargas, de janeiro a maio, que fizeram 11 roubos de cargas. O novo comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar de Niterói apresentou novas propostas para a cidade. O comandante quer adotar práticas de sucesso e gerenciar um déficit de 40% na frota de viaturas para patrulhar os municípios de Niterói e Maricá. O comandante disse: “Existe um esforço da Polícia Militar para firmar convênios com empresas mecânicas da cidade, porém toda semana três ou quatro carros apresentam algum problema na manutenção”.

Até amanhã,

Equipe do Olerj