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Dia 7 de maio, segunda-feira

Uma estimativa do setor de assistência social da Polícia Militar do Rio de Janeiro apontou que nos últimos 24 anos o estado do Rio gastou R$ 2,3 bilhões com pagamento de pensões a famílias de policiais mortos em casos de violência.

A cada ano aumenta o número de policiais mortos em conflitos ou casos de profissionais que ficam com graves sequelas físicas. O estudo da PM indica que é preciso cuidar da segurança e da proteção dos policiais. O assunto é fundamental para garantir a confiança da corporação no seu trabalho de defender a população. É preciso investir na proteção do policial.

O Psol entrou no Supremo Tribunal Federal contra o decreto da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. A Advocacia Geral da União está defendendo a manutenção do decreto.

Na sexta-feira (4), suspeito de integrar milícia foi executado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na Baixada Fluminense, um grupo de milicianos foi preso pela Polícia de Homicídios. Os suspeitos estavam num carro roubado com pistolas e revólveres.  

A Delegacia de Homicídios da capital está investigando os prêmios que seriam dados por milicianos para matar policiais. Vários depoimentos já foram analisados. O delegado Marcelo José Carregosa disse que foi constatado, num levantamento, que existem ordens de lideranças sobre as formas de atuar. Há regiões em que os criminosos devem evitar o confronto. Em outras, a ordem é oposta, é para matar policiais e quem fizer será parabenizado e premiado. 

Em todo o estado, somente em 2017 foram 134 policiais militares mortos. Este ano o número já chegou a 44. 

Na sexta-feira, o capitão Stefan Cruz Contreira foi sepultado após o coronel Marcos Netto, comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar, pedir “guerra sem trégua” até a captura dos autores dos crimes. Vários especialistas em segurança criticaram a mensagem do coronel Netto.

O comandante da Polícia Militar, Luis Claudio Leviano, insistiu que a PM deve agir apenas de forma racional. “Vamos continuar nossa caminhada. Firme, serena, de forma racional, agindo dentro da legalidade”, afirmou.

Dois motoristas de vans foram executados no município de Itaguaí, na Baixada Fluminense. 

Duas pessoas foram vítimas de bala perdida em Copacabana na tarde de sábado. O tiroteio foi fruto de uma perseguição da PM contra bandidos que começou no Flamengo, também na Zona Sul da capital. O motivo mais uma vez foi a disputa entre tráfico e milícia pela exploração de serviços. 

O Gabinete da Intervenção afirmou que a Polícia Militar já apreendeu cem fuzis em 2018.

Na madrugada de domingo (6), bandidos explodiram um caixa eletrônico de um banco em Laranjeiras, na Zona Sul. 

Até Amanhã, 

Equipe do Olerj