Dia 7 de março, quarta-feira
Ontem (06), ficou muito claro que a intervenção federal na segurança pública tem um enorme desafio. Será preciso recompor o quadro de policiais. O déficit de 29 mil policiais surpreendeu tanto o interventor como o governador.
Não há recursos no estado para esta reposição. E o número não para de aumentar, pois o quantitativo de policiais migrando para a reversa continua crescendo.
Outro desafio que a intervenção está enfrentando é a necessidade de que mais de três mil policiais cedidos a prefeituras, Assembleia Legislativa, gabinetes de deputados estaduais e Tribunal de Justiça, se apresentem aos batalhões. A intervenção sabe da urgência de garantir policiamento em todo o estado, mas, com o déficit de 29 mil policiais, a cessão de mais de três mil, o afastamento por doença de outras centenas e a ida para a reserva de quem está na ativa, torna-se urgente a disponibilização de recursos e a realização de concursos, bem como medidas que garantam o retorno dos policiais.
Todos sabemos que o mais importante neste momento é garantir segurança para a população, mas, sem os policiais, isso é impossível.
Outra mudança importante foi nas chefias da Polícia Civil e no comando da Polícia Militar. O interventor nomeou o delegado Rivaldo Barbosa, que assumirá a Polícia Civil, e coronel Luís Cláudio Laviano ficará o comando da Polícia Militar.
O intervertor não fez mudanças no Corpo de Bombeiros nem na Secretaria de Administração Penitenciária.
Hoje será feita a observação das mudanças e a avaliação de especialistas.
A equipe do Olerj seguiu trabalhando no segundo Retrato da Intervenção, que vai mediar os dados sobre o perfil das vítimas da violência por grupos vulneráveis.
Até amanhã,
Equipe do Olerj