A decisão do interventor de nomear um delegado para a Polícia Civil e um coronel para a Polícia Militar teve muito boa repercussão entre os policiais. As respectivas associações de policiais elogiaram a escolha. A OAB-RJ também elogiou as escolhas. Nitidamente o apoio foi muito forte ao novo chefe da Polícia civil.

Agora, com a equipe toda formada, estamos todos esperando o planejamento das metas da intervenção. Os jornais denominaram as operações em Vila Kennedy como o laboratório da intervenção, mas os resultados no bairro seguem tímidos.

Ontem (07), o Alto Comissariado das Nações Unidas manifestou preocupação com a situação de violência no estado do Rio. Os prefeitos das capitais estiveram em Brasília com o presidente Michel Temer para conhecerem a linha de financiamento de 10 bilhões, via BNDES, aos municípios para ações de segurança.

Na última terça-feira, a Câmara dos Deputados criou uma comissão externa para acompanhar e fiscalizar os desdobramentos da intervenção. A comissão será coordenada pelo deputado Hugo Leal e terá como relatora a deputada Laura Carneiro.

A primeira reunião aprovou um plano de trabalho, que vai desde a realização de audiências com o interventor e o secretário de estado da Segurança Pública, como visitas a ministérios, outros observatórios, associações, fóruns comunitários e universidades.

A importância de se valer das informações técnicas do observatório foi bastante falada pelos parlamentares e sabemos de nosso compromisso em mediar as informações.

A comissão de deputados irá requerer também as avaliações das Garantias das Leis e das Ordens (GLOs) e da operação realizada durante as Olimpíadas. A comissão também irá abrir um diálogo com o Tribunal de Contas da União.

A Equipe do Olerj terminou a elaboração do Retratos da Intervenção, que será publicado amanhã com o tema vítimas da violência.

Os jornais cariocas e fluminenses continuam a repercutir a intervenção e os debates na sociedade e nas universidades continuam a pleno vapor.

Até amanhã,

Equipe do Olerj